sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Rebelde por sua própria causa.
Esta
semana eu queria falar tantas coisas na coluna, que faltará espaço. A primeira
foi uma experiência que tive na semana passada. Minha mãe acreditou que havia
colocado algumas coisas importantes no lixo e estava muito apreensiva. Então me
ofereci para ir até o lixão com ela e dar uma procurada. Apesar do frio e do
lodo, foi muito bom ter ido até lá. Pudemos conhecer a senhora que trabalha lá,
que assim como a “mãe Lucinda” adotou 3 filhos, sendo a menor, de 1 ano e meio
com síndrome de down! Eventualmente nos queixamos de coisas pequenas e deixamos
que estas pareçam grandes problemas nas nossas vidas, às vezes estes problemas
até são ligados ao TER.
Como
se não bastasse esta lição, ela me informou que o filho, que trabalha com ela,
está na faculdade, estuda publicidade e propaganda na Unisc! Aí vemos nas redes
sociais as pessoas postando frases indicando que vão para a aula como um grande
sacrifício, por vezes vindo de adolescentes que nem trabalham, ganham a
faculdade de seus pais e passam a tarde na internet! Realmente, ir para a
faculdade parece um sacrifício! Ou outros, estagiando 6 horas, sentados em uma
sala com ar condicionado, e reclamando ter que trabalhar, ou postando aqueles
comentários de “chega sexta-feira” na internet.
Nesta
semana fui a uma palestra do David Coimbra, e ele comentou exatamente o que
penso. A caminhada pelo consumo não tem trazido felicidade para a população. A
caminhada é trabalhosa e nunca chega ao sucesso, pois sempre estaremos em busca
de outra coisa. Estudar ou trabalhar, na verdade, não é prazeroso e nem é algo
que queremos. É um sacrifício em busca do consumo.
Vemos
os adolescentes revoltados com o país, mas saindo da escola e subindo a Othelo
Rosa pela rua, como se não houvesse calçada ou perigo. Jogando o lixo no chão,
como se não fizessem parte do todo, como se não houvessem regras para eles. É
fácil julgar e reclamar de coisas pelas quais eu não sou responsável. Ou
reclamar do governo e dos governantes quando eu, como cidadão, não faço a minha
parte.
Daphne Becker, Publicitária.
Ed. 23/08/13
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Coca, Pepsi ou Fruki Cola?
Nesta
semana, tomei Pepsi, fazia tempo que eu não tomava porque a Coca-Cola havia me
convencido de que realmente era melhor. Os investimentos milionários em publicidade
se fizeram valer, aposto que com você também!
Claro
que tomamos Pepsi a vida toda, mas ao meu ver, muito mais pelo famoso “só tem
Pepsi, pode ser?" do que uma opção. Como hoje em dia vemos muito mais Coca
e Pepsi juntas, podemos escolher sempre pela Coca-Cola. E não penso muito na
hora de comprar, simplesmente compro Coca, é quase que instintivo!
Pense
agora na sua marca. Invista nela de forma que, ao pensar no seu ramo de
atividade, as pessoas nem pensem em outra marca, nem comparem o preço ou peçam
orçamento. Simplesmente venham até a sua loja de forma instintiva e levem seus
serviços ou produtos sem se preocupar se o valor é justo ou não, tendo a
certeza de que sua marca vale.
Outro
dia provei a temível Fruki Cola, e vou admitir que nem é tão ruim... Nós que
estamos convencidos de que nada além de Coca-Cola (ou Pepsi) presta!
O
refrigerante Fruki ganhou muito mercado nos últimos anos. Até o David Backham
foi fotografado com um guaraná Fruki!
Lembro
que, quando entrei na faculdade, a minha professora nos perguntou que
estratégia gostaríamos de fazer com uma marca. E eu respondi que eu gostaria de
trocar a imagem da Fruki, pois na época eles usavam aquele rótulo branco com um
logo bem antiquado. Na real foi um grande fora, pois a professora era esposa do
dono da agência que atendia a Fruki, hehe.
Mas
o fato é que, anos depois, a Fruki decidiu investir na sua imagem e viu a sua
marca crescer em grandes proporções, como no caso da foto do Backham.
E
nós? Na nossa proporção, pro nosso público, como podemos investir? Posso dizer
que, independente do porte da sua empresa, eu não duvidaria do potencial da
publicidade.
Daphne Becker, Publicitária.
ed.15/08/13
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