sexta-feira, 13 de setembro de 2013

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Vitrine para vender!


Como está a vitrine da sua loja? Adequada ao seu público? Há quanto tempo está com os mesmos produtos?

Venho para o trabalho quase que diariamente a pé. Acho mais prático, saudável e divertido, pois vejo pessoas e vitrines. Mas alguns comércios da minha rota ficam muitos dias com os mesmos produtos expostos. Acabo por nem olhar mais certas vitrines, pois já sei o que tem nelas. Isso sem falar na impressão de pouca venda que me passa, pois se um produto fica semanas na vitrine e não vende, ou ele não está agradando ou a exposição não está adequada.

Uma parcela muito pequena do consumo é feita de forma racional, por necessidade, a grande maioria é feita pelo impulso, porque eu vi o produto na vitrine, em uma publicidade ou alguém usando. Quanto menos você passear e olhar vitrines e anúncios, menos necessidade terá em comprar.

Nossa cidade é pequena, são as mesmas pessoas transitando diariamente, se a sua vitrine não atraiu em uma semana, pode trocar, que não está adequada.

Tem uma vitrine em especial que sempre olho, e sempre tenho surpresa, não sei especificar quantos dias fica a mesma roupa ou se trocam todo dia, mas sempre olho e sempre acabo interessada nos produtos que vejo, por mais que eu não seja submetida a publicidades daquela marca.

A vitrine atiça o desejo. Uma publicitária e grande amiga minha, Bernardine Adams, desenvolveu seu trabalho de conclusão sobre vitrines, e copio aqui um dos parágrafos da conclusão dela: “É preciso que a vitrina chame a atenção, desperte o desejo do consumidor, para que ele faça parte daquela encenação, não fique apenas como espectador, mas sim que queira consumir a informação que está vendo”.

Esta semana vi que a CDL vai promover um curso gratuito sobre gestão visual de lojas. Acho que é interessante a todos os lojistas participarem, não só deste, mas todos os cursos ou palestras a que temos acesso, é um incremento ao nosso negócio.

Boa semana!
 
Daphne Becker, Publicitária
ed. 13/09/13
 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

FACEBOOK

Quanto ao face pessoa física, tenho as minhas restrições. Nem é legal eu, como publicitária, falar isso, visto que o face só será uma ferramenta importante pro marketing se tiver pessoas usando. Mas tem que saber usar.
Tenho visto muita gente “se colocando fora” com o Facebook. O face não é uma amiga sua que você comenta coisas num quarto fechado ou no telefone. Uma vez que você falou alguma coisa no Facebook, ela já está disponível para o mundo, ou pelo menos para os seus “amigos” (quase meio mundo).
Eu, que utilizo desta ferramenta somente para esta coluna (Facebook.com/colunapublicidade) para a minha empresa (Facebook.com/agenciacomph), e para alguns clientes, tenho visto coisas que me chocam. Erros de português inadmissíveis para pessoas que descrevem grande escolaridade. Ou declarações e opiniões que envolvem outras pessoas, ou mesmo sobre si mesmo, que nem acrescentam a ninguém!
Ontem, lia um livro do Luís Fernando Veríssimo ele comentou, dentro de outro contexto, sobre como o computador acaba por nos deixar em uma certa dependência desta máquina. Não precisamos mais exercitar nossa mente, nem buscar nossas lembranças sobre coisas aprendidas em história, geografia, ou até datas importantes...É só digitar no google! Da mesma forma, estes erros de português gritantes, eu creio já ser o reflexo da geração do corretor ortográfico do computador, assim como a calculadora nos tornou mais lentos em matemática. Eu sou desta geração!
Então usem o seu Facebook, ele é interessante para as empresas, ajuda você a se ligar com milhares de amigos (se é que isso é possível), e está na moda! Mas, por favor, cuide o que postar ali, ou esta ferramenta, aparentemente ingênua, poderá lhe custar um emprego ou até uma grande amizade (real).
 
Daphne Becker, Publicitária
(Ed. 30/08/13)

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